Curitiba investe em Estações de Sustentabilidade para coleta seletiva

Mãos com luvas de borracha manuseiam materiais descartados

O volume de lixo produzido constantemente é uma questão pontual, mas só cerca de 18% das cidades brasileiras têm coleta seletiva residencial, segundo pesquisa realizada em maio pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem.

Com a lei de gestão de resíduos sólidos, aprovada em 2010, que previa a eliminação dos lixões no País até 2014, esse índice têm aumentado, mas ainda é tímido se comparado aos dados internacionais. Na Áustria e  na Alemanha, por exemplo, o volume de reciclagem ultrapassa a metade do lixo produzido.

Pioneira em coleta seletiva no País, Curitiba (PR) reaproveita 16% dos resíduos sólidos. É a segunda cidade brasileira com maior porcentagem de reciclagem, atrás apenas do Rio de Janeiro. Pensando em aumentar esses números, a prefeitura da capital paranaense criou as Estações de Sustentabilidade: oito pontos na cidade que recebem os resíduos que serão encaminhados a 650 catadores de cooperativas locais.

Com a estrutura de contêineres instaladas em praças públicas desde janeiro de 2015, as Estações recebem os materiais já separados e limpos, e, com isso, aumentam o aproveitamento. Além de tornar os cidadãos agentes ativos da reciclagem, os custos são seis vezes menores comparados aos da coleta seletiva residencial, com maior aproveitamento do material recebido.

Só nos últimos 18 meses, foram recolhidas 900 toneladas de material reciclável diretamente dos moradores – de materiais recicláveis a entulhos de construção -,  por meio da iniciativa. Atualmente, a cidade coleta cerca de 25.000 toneladas por ano.

Os dados pertencem ao Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana, feito pela consultoria PwC, em parceria com o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana, divulgado com exclusividade pela Revista EXAME.

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