Saiba como os head hunters usam a web para filtrar candidatos

Não conseguiu aquele emprego que estava garantido? O culpado pode ter sido você!

Quem nunca passou pela situação de não receber uma resposta de uma entrevista de emprego? Ou então vários e-mails com currículo que também ficaram sem resposta? Talvez o problema não seja nem a sua comunicação com a empresa ou muito menos o seu currículo, mas sim o que você compartilha na web, que denuncia, com o perdão do clichê, que você não tem o perfil que a empresa procura.

A empresa de monitoramento em mídias sociais, Reppler, entrevistou 300 profissionais responsáveis por recrutamento e seleção de diversas empresas nos EUA e, como tudo que é febre lá, essas “boas práticas de contratação” também chegaram por aqui.

Segundo a pesquisa 91% dos selecionadores procuram perfis dos candidatos nas mídias sociais.  Dentre os 300 entrevistados, 76% verificam o Facebook, 53% o Twitter e 48% o LinkedIn dos pretendentes à vaga.

Quase 70% dos selecionadores deixaram de contratar uma pessoa graças ao conteúdo compartilhado na rede.  Desses rejeitados, 13% foram flagrados mentindo sobre suas aptidões e 11% postaram comentários ou fotos impróprias, difamaram seus antigos empregadores ou demonstraram problemas de comunicação. Alguns outros deixaram de conseguir um emprego por postar conteúdo sobre drogas, preconceito, ou por publicar conteúdo confidencial de seu antigo empregador.

Mas nem tudo é negativo: 68% dos empregadores já contrataram pessoas com auxílio de seus próprios perfis nas mídias sociais. 39% dos head hunters acreditaram que o usuário tinha o perfil que a empresa procurava. Criatividade, aptidões, boas referências e um bom marketing pessoal também auxiliaram os selecionadores na hora de filtrar pessoas com potencial por meio das mídias sociais.