Bici-táxi: uma alternativa sustentável para o transporte

A discussão sobre os meios de transportes alternativos e não poluentes – principalmente as biciclates – já ganhou espaço na mídia. E se depender o australiano Michael Linke, vai ganhar ainda mais, com o bici-táxi.

O veículo é uma versão do táxi em bicicletas, com uma cabine acoplada. E o grande diferencial: uma placa de energia solar para garantir o abastecimento do motor elétrico, que funciona por meio das pedaladas. Os veículos atingem até 30 km/h, e a bateria dura até três dias sem recargas, só com energia do sol.

Michael escolheu ao Rio de Janeiro para testar o seu protótipo, por ser a cidadebrasileira em que os motoristas mais passam tempo parados no trânsito. Segundo o inventor do projeto, o bici-táxi seria uma possível alternativa para locomoção de curtas distâncias, além de ofertar trabalho para jovens em situações de vulnerabilidade social.

Atualmente, o protótipo fica no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, mas foi desenvolvida em Xangai, na China, e custou por volta de R$ 40 mil. Toda a estrutura foi inspirada nos riquexós, carroças de duas rodas muito comuns em países asiáticos.

Além do Rio, Michael implementou rotas de bici-táxis em Catmandú e Lumbini, no Nepal. Os modelos asiáticos são feitos e aço, e custam US$ 1500. O objetivo é trazer alguns desses modelos para as ruas e avenidas cariocas até o final deste ano.

O australiano também e fundador da ONG Bicycling Empowerment Network, responsável pela coleta e exportação de biciletas de segunda mãos enviadas para voluntários na África.

Para saber mais sobre o projeto, acesse o site Trio Bici Táxi.

* Com informações do Hypeness