Crowdfunding invade a cena cultural brasileira

Quem circula por ai na internet frequentemente se depara com termos como crowdfunding, crowdlearning e crowdsoursing. Todos esses segmentos têm o “crowd” em comum, ou seja, a multidão.

Em um projeto financiado por um sistema de crowdfunding, são as pessoas interessadas pelo projeto que bancam seus custos. Por exemplo, pessoas que querem ajudar um artista independente a gravar seu CD mobilizam-se por meio da internet, fazem uma “vaquinha” e custeiam sua gravação.

Baseado no site norte-americano Kick Starter, jovens brasileiros criaram o Catarse.me. O site é utilizado por diversas bandas, artistas, cineastas e outros produtores de conteúdo para obter financiamento para seu projeto cultural. As pessoas que decidem ajudar financeiramente o projeto recebem recompensas, de acordo com o tamanho de suas contribuições.

Utilizando-se da mesma forma de financiamento, agora surge o “Nós queremos“, totalmente focado na realização de eventos, como shows, baladas, peças de teatro e apresentações de stand up comedy.

O site debuta com o cantor sertanejo Hugo Pena, e 240 cotas de patrocínio no valor de R$333. Quem comprar uma dessas cotas para ajudar no financiamento do evento será ressarcido em até 100% do valor doado, de acordo com a venda de ingressos para o show.

Que vantagem Maria leva?

As pessoas não vão contribuir no site apenas por pureza de coração. Todos que comprarem cotas de patrocínio não pagarão para assistir ao show. Ou seja, você, além de correr o risco de ter todo seu dinheiro de volta, ganha um ingresso por cota comprada.

E ai, você acha que compensa?