Iniciativa apresenta, do ponto de vista das relações públicas, um viés positivo para a coleta e uso de dados pessoais dos usuários
A maior parte dos dados e passos de um usuário na internet é registrada. Cada comentário, curtida, localização ou pesquisa realizada no Facebook alimenta um grande banco de dados. Essa é a forma usada pela companhia para oferecer experiências cada vez mais individualizadas. Por outro lado, essa tecnologia também alimenta anúncios publicitários, com base em dados pessoais e filtros assertivos.
Mas não é só para o marketing que essas informações podem servir. Tanto que o Facebook anunciou, no início de junho, que usará esses dados para ajudar organizações humanitárias. A ideia é alimentar mapas que mostrem onde as pessoas afetadas por crises, como enchentes, terremotos e incêndios, estão e para onde tendem a se deslocar.
A iniciativa conta com três instituições, por enquanto. São elas a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância) e Programa Alimentar Mundial, também das Nações Unidas.
Para a parceria, três tipos de mapa foram disponibilizados. O de Densidade Populacional mostra onde as pessoas estão antes, durante e após uma crise, por meio da geolocalização. O de Movimento registra a quantidade de pessoas se movimentando entre um local e outro, em um intervalo de horas. Por fim, o botão “safety check”, criado em 2014, mostra as áreas em que as pessoas indicam que estão bem.
* Com informações do Nexo