Geração Y em mais que uma letra

A Geração Y, assunto comum nas rodinhas de marketing e negócios está quase virando um mito, algo até intocável. O que querem? Como se comportam? Do que gostam? O que buscam? Enfim, são muitas as perguntas, poucas as respostas.

Para quem ainda não sabe, “millennials” se refere o pessoal que nasceu  entre 1978 e 1990. Outros consideram os nascidos apenas depois dos anos 80. Resumindo, é a galera que não foi filha da guerra, não curtiu Beatles, nem frequentou as baladas do tempo Woodstock e paz e amor. São aqueles que têm 20 e poucos anos atualmente.

Essa é uma geração bem diferente das demais. Nascida em “berço digital”, ela é imediatista, distraída, cética e procura, acima de tudo, a autorrealização. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) feita com 200 paulistas revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal.

Velocidade, tecnologia,  perfil multitarefa e individualidade: outra grande diferença é a facilidade para lidar com as tecnologias. Esses jovens de 20 e poucos anos praticamente nasceram sabendo como dominar a TV, celulares e computadores. Estudos afirmam que quem convive com ferramentas virtuais desde cedo é capaz de desenvolver um sistema cognitivo diferente.

Para efetivamente se comunicar e se conectar com eles, é essencial compreender o seu comportamento de consumo de mídia. Os dados são dos Estados Unidos, porém, é possível usá-los como um reflexo da atual/futura realidade do Brasil.

Em 5 anos,  o uso de redes sociais saltou de 7% em 2005 para 75% em janeiro de 2010.

Mais de 5 de cada 10 pessoas da Geração Y visitam sites de redes sociais mais de uma vez por dia. Sem dúvida, a mídia social é um dos canais mais importantes para esse público. Outras mídias ainda têm seu valor: a TV (65%) continua a ser a fonte mais acessada de notícias, mas com a Internet (59%) em segundo lugar.

Confira mais dados no infográfico abaixo.