Pesquisadores da universidade de Brigham, nos Estados Unidos, analisaram o que mantém grupos diferentes de pessoas ligados ao site
O que um usuário faz no Facebook diz muito sobre sua personalidade, além de ajudar a plataforma a vender anúncios. A rede social já é considerada a maior do mundo, e seus números justificam isso. Ela faturou cerca de US$ 27 bilhões, só em 2016. E, hoje, já ultrapassa 2 bilhões de usuários mensais, cerca de 27% da população mundial.
Os pesquisadores da universidade de Brigham, nos Estados Unidos, estudaram os principais tipos de usos feitos na rede. O objetivo foi entender como as pessoas ligadas ao Facebook se comportam. O trabalho contou com 47 participantes, um ranking de frases que representavam as principais formas de lidar com a ferramenta e entrevistas com cada participante. Ele foi publicado em abril de 2017 e ganhou o nome de “I ♥ FB: A Q-Methodology Analysis of Why People ‘Like’ Facebook”.
O resultado
A pesquisa chegou a quatro grupos: narcisistas, observadores anônimos, arautos de notícias e construtores de relacionamentos. Para eles, o primeiro grupo representa a geração selfie, aquela que edita cuidadosamente seu perfil para mostrar que tem uma vida incrível. Os observadores, como o próprio nome sugere, pouco divulgam de suas vidas, mas não deixam de conferir, e até stalkear, as dos outros. Os arautos gostam de divulgar notícias e pontos de vista próprios. Já os construtores de relacionamentos são aqueles que usam a comunidade como uma extensão de sua rede de contatos da vida real.
* Com informações do Nexo