Poluição vira arte com caneta Air-Link

A cidade de Deli, na Índia, é uma das mais poluídas do mundo. Pensando nas manchas que a fuligem deixava em suas roupas, o  jovem Anirudh Sharma percebeu a semelhança entre os resíduos e o carbono.

Aluno no MIT Media Lab, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, Sharma realizou diversos testes e descobriu que era possível transformar as partículas de carbono em tinta. E mais ainda: em uma caneta.

A ideia prosperou e o projeto da caneta Air-Ink foi desenvolvido graças ao Kaalink, dispositivo responsável por filtrar a fuligem lançada por veículos e reter até 95% das partículas que saem dos escapamentos. Também são filtradas  partículas nocivas à saúde.

Para coletar o material, é necessário acoplar o Kaalink aos escapamentos dos automóveis. O dispositivo permanece coletando os gases poluentes até emitir um alerta ao motorista, indicando que está cheio. Dali, o recipente segue para os processos de purificação e tratamento para gerar a tinta da caneta.  São necessários 45 minutos de captação da fuligem para gerar a carga de uma caneta.

Mais de 1,6 trilhão de litros de ar poluído já foi filtrado durante os estudos para desenvolver a tecnologia. O sucesso foi tamanho que o jovem fundou a startup Graviky Labs, e lançou uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar o projeto. Deu certo: em breve, você também poderá ter uma das canetas ecológicas.

Assista, abaixo, ao vídeo do projeto, em inglês:

*Com informações do site Follow The Colors