É comum ouvirmos alguém falar: nossa, tem um joguinho super legal no Facebook. O mais interessante (ou no mínimo curioso) é que esses tais joginhos que surgem nas mídias digitais atraem a atenção de diversas faixas etárias, principalmente crianças e pessoas de meia idade.
Um dos exemplos é o Pet Ville, da empresa Zinga, que consegue prender a atenção até mesmo de uma pessoa com mais de 50 anos, avessa à tecnologia. Quando pesquisamos o porquê de gostarem, respondem que é legal porque é possível compartilhar com os amigos e criar uma competição de “quem tem a melhor fazenda, casa ou circo”.
Interessante, não? E se eu dissesse que, segundo a revista Info, a Zynga passou a Electronic Arts em ativos?
Existem pelo menos mais duas empresas no mercado de jogos sociais: Vostu e Mentez. A Mentez é produtora do jogo Colheita Feliz, e seu presidente disse a seguinte frase: “Nessa indústria, entre 3% e 4% são os que compram créditos. Isso representa entre 750 mil e 1 milhão de pessoas. Se fizerem uma transação por mês, no valor de 2 reais, a receita giraria entre 18 e 24 milhões de reais por ano, mas é bem mais do que isso”.
Com tanto dinheiro girando em torno de um público de 3% dos usuários das redes, surge uma nova oportunidade para o comércio. Como? Citemos um exemplo:
Atualmente, quem tem o jogo Café Mania nos aplicativos do Facebook pode comprar uma máquina que solta latinhas de Guaraná Antárctica. Não se sabe qual foi o valor pago pela Antártica para isso, mas é provável que tenha sido pago um valor bem alto para o uso dessa excelente ferramenta de marketing.
Segundo a pesquisa realizada pela Digi-Capital, especializada em empresas de tecnologia, o mercado de jogos online e para dispositivos móveis passará de 19 bilhões de dólares no mundo (2009) para 44 bilhões em 2014, representando cerca de 50% do mercado.
O que tudo isso significa? Que surgiu um novo modo de anunciar os produtos. Cabe às marcas de games e aos anunciantes ficarem atentos às mudanças.
Fonte: Ponto Marketing