Social Media Summit

Neste sábado (20/04), fomos conferir de perto e aprender mais com o evento Social Media Summit, novo projeto da Media Education, com foco na troca de experiências entre profissionais do mercado e público em geral que quer ficar mais antenado na área de mídias sociais.

Foi um dia inteiro de discussões que trabalharam todas as etapas da entrega de um projeto de social media, com detalhes do desenvolvimento de um planejamento estratégico, do envolvimento do cliente aos relatórios. O evento rendeu diversas dicas para o dia a dia das agências. Como não temos espaço para colocar tudo, destacamos alguns momentos.

O mediador dos painéis foi Fernando Diniz, Head de Planejamento Estratégico e Social da F.biz, que participou ativamente das discussões colocando “pimenta” nos temas, instigando os profissionais e público presentes com perguntas bastante pertinentes ao momento das agências e mídias em geral.

Pimenta nas discussões

Um bom exemplo da participação do Fernando foi a pergunta que ele fez na discussão “Lôra compartilha e morena curte: estratégia ou apelação?”: “Não somos fúteis?”, referindo-se ao trabalho atual das agências na hora de trabalhar com ferramentas catalisadoras de comportamentos.

A pergunta gerou diversas conclusões interessantes, como o apontamento que diz que o consumidor não aceita mais o pensamento fútil postado. Além dessa, mais outras dicas: é preciso sair do online para o offline também para fazer com que o cliente viva mais a marca; é preciso pensar nos benefícios reais que a marca traz para a vida do cliente – ao entregar “experiências” para o target, seja no Facebook ou em outras mídias, o cliente se aproxima mais da marca.

Erros mais comuns

Entre os erros mais comuns apontados pelos especialistas, está a “Síndrome do 1 milhão de fãs”, que costuma passar pela cabeça de muitos que estão na rede, sejam profissionais ou leigos no assunto. O que realmente importa não é a quantidade de fãs que existem em uma página, mas a qualidade do target e do conteúdo que é postado para engajá-lo.

Keid Sammour, head de conhecimento da Pong Dinasty, destacou que é importante que os profissionais tenham humildade no briefing e descobram, “de mãos dadas com o cliente”, o que ele realmente quer. “A agência tem que baixar a bola”, disse.

Convivência entre offline e online

Outra discussão interessante foi a forma como muitos falam de uma possível concorrência entre as agências online e offline. De acordo com Rapha Barreto, diretor geral de planejamento estratégico da Giovanni+DraftFCB, isso não existe. Houve concordância sobre a necessidade do mercado de trabalhar com agências integradas, para que as ações dos clientes funcionem de forma mais completa.

“Uma mídia complementa a outra. É ilusão dizer que os meios tradicionais estão obsoletos. A mídia social é mais uma ferramenta”, disse Rapha.