Compartilhar informações pessoais nas mídias sociais não é mais novidade. Hoje compartilhamos nossas fotos, status de relacionamento, caminhos e lugares que visitamos, e até o que estamos pensando.
Então, por que não compartilhar algo que realmente ajude pessoas, já que o conteúdo publicado nas mídias sociais tem um grande potencial de viralização? Esta é a questão do post de hoje.
Muito falado atualmente, o caso do consultor de marketing Michael Shelling, de 50 anos, levantou uma questão interessante. Ele, há muito, estava aguardando um novo rim, mas sua vez na fila de espera nunca chegava. Sendo assim, Michael decidiu tentar um caminho diferente, criando uma página no Facebook para compartilhar informações ligadas a sua necessidade e seu tipo sanguíneo. Cerca de três meses depois, um potencial doador foi encontrado e já está realizando testes para verificar a compatibilidade.
Até aí tudo bem, não é difícil acharmos, hoje, campanhas que usam o Facebook e o Twitter como meio de promoção. Mas este caso teve um plus: o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e a vice-presidente de operações, Sheryl Sandberg, enviaram mensagens, nesta terça-feira (1º), encorajando os usuários da rede social – que hoje são mais de 900 milhões – a dizer se são doadores de órgãos, exibindo essa informação em suas páginas pessoais.
“Nós achamos que as pessoas realmente podem contribuir para difundir a doação de órgãos, e que elas querem participar disso com seus amigos. Pensamos que isso pode ser uma grande ajuda para resolver a crise”, disse Zuckerberg no programa de TV da ABC, “Good Morning America”, nesta terça-feira.
Não sabemos ainda qual a melhor forma para divulgar esta informação. Se por meio de um símbolo na foto do perfil ou de um campo na área de “informações”. Porém, com certeza, nos próximos dias, essa ação trará alguma mudança ao Facebook.