Estar nas redes sociais já não faz mais sentido, é preciso saber como estar

A forma de fazer comunicação e o modo como as pessoas utilizam as informações mudaram muito desde o século XIX, quando surgiram os primeiros veículos de massa. Antes, era restrita ao mundo acadêmico e aos alfabetizados. Na década de 20, surgiu o rádio. Nos anos 50, a televisão, e depois, a transmissão ao vivo, já na década de 70. No entanto, foi a internet que mudou muito o cenário da comunicação, principalmente, no início dos anos 90, quando o volume de informações recebidas diariamente cresceu absurdamente. Foi com a internet também que passamos a interagir com o conteúdo, algo quase impossível sem a internet.

“A exposição a uma grande quantidade de informações, porém, acabou por moldar um novo usuário de internet, que não aceita mais a passividade e torna-se protagonista das ações”, argumenta o publicitário Magerson da Cunha Bilibio, diretor da Feed Consultoria, especialista em conteúdo digital. Para Magerson, na internet vale mais a inteligência coletiva, disseminada nas redes sociais, do que anúncios publicitários. “As empresas precisam estar atentas para o poder do consumidor”, advertiu, respaldando-se em pesquisa do Instituto Ibope, que mostrou que 90% dos consumidores afirmam confiar nas redes sociais.

Partindo desses princípios, Magerson vislumbra as redes sociais como um canal direto entre a empresa e o consumidor. Sobre o que fazer no ambiente digital, ele apontou três pontos fundamentais: atendimento, relacionamento e monitoramento. E concluiu: “Não adianta ter tecnologia sem conteúdo relevante”.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios