Influenciadores, advogado e embaixador: como sua instituição lida?

Você sabe como lidar com influenciadores, advogados de marca e embaixadores? Veja qual a melhor forma de otimizar a relação com quem divulga e compartilha a sua causa.

Diversas vezes vemos instituições com trabalhos incríveis e nos perguntamos: “como eu não fiquei sabendo disso antes?”. Quase sempre os esforços de divulgação dos trabalhos de terceiro setor e responsabilidade social não estão à altura das realizações.

Uma boa forma de conseguir fazer com que uma causa se espalhe é através do relacionamento com influenciadores, advogados de marca e embaixadores.

Essas figuras atuam, cada um à sua maneira, na saúde da presença digital de um instituto, fundação ou ONG e possuem também atuações bem distintas e exigem que a relação com eles seja bastante variável.

Influenciadores

São geralmente criadores ou curadores de conteúdo em meios digitais ou não. Costumam ser muito ativos nas mídias sociais e “emprestam” sua audiência e relevância para marcas, produtos e causas. Geralmente em troca de dinheiro ou produtos. Em casos muito específicos, quando estão muito alinhados com a atuação de alguma instituição, acabam agindo por ideologia.

Comportamento

Suas relações costumam ser de curto prazo, para ações específicas. Pelo perfil da posição de influência, eles não costumam se prender a uma marca específica e muitas vezes vão pulando de uma para a outra.

Motivação

A motivação de um influenciador é geralmente comercial, mas não é raro vê-los apoiando causas e ONGs. Vez ou outra também unem-se à institutos e fundações para desenvolver algum trabalho de parceria que lhes traga visibilidade.

Advogados de Marca

Advogados de marca são agentes que protegem uma marca, uma causa ou uma personalidade, geralmente nos meios digitais. Essas pessoas são utilizadas de forma muito discreta por institutos e fundações, enquanto as ONGs costumam cultivar relação com uma rede de pessoas gritando pela mesma causa. Sobretudo as redes contra violência, da causa animal e aquelas que discutem políticas de gênero.

Comportamento

Uma vez que essas pessoas são encontradas nas mais diversas redes sociais, conseguimos ter uma ideia de como contatá-las. Elas são facilmente identificadas no Twitter, no Facebook, no YouTube e no Instagram. Para o Twitter, prefira a busca para achar as conversas em tempo real, no Twitter Search. No Facebook procure grupos dos assuntos que te interessam. O Instagram também te ajuda muito na hora de achar assuntos de interesse através de seu sistema de hashtags.

Essas pessoas são a “bola pingando” para todas as instituições, que podem encontrar advogados da causa nas buscas das redes e por meio das hashtags do Instagram.

Motivação

Eles são motivados pela própria causa ou instituição, então a primeira coisa a fazer é não deixá-los falando sozinho. Muitas vezes um “obrigado” é o suficiente para fazer alguém se sentir especial.

Monitore suas interações e nunca perca a chance de agradecer a todos que investiram tempo em você, em sua instituição e em sua causa.

Eles costumam ser fiéis à causa e não à marca ou instituição, e são os primeiros a criticar quem eles apoiavam e mudaram de discurso.

 

Embaixadores

Esses agentes são a fusão do influenciador e do advogado, pois tanto possuem audiência aliada à reputação quanto defendem a causa.

Embaixadores acabam virando “a cara” da instituição, portanto aproxime sua causa daqueles que podem fazer com que o seu trabalho filantrópico ou de responsabilidade social das pessoas que pensam de forma similar, que acreditem no trabalho realizado.

Por consequência, as relações com os embaixadores são parcerias longas e próximas.

Conclusão

Em síntese tenha sempre em mente que a divulgação das atividades de sua instituição são parte do trabalho. Sempre confira quem são os melhores influenciadores. Por melhores entenda que são os mais alinhados com as missões do seu instituto, fundação ou ONG.

Por fim lembre-se de utilizar os principais canais sociais para alcançar cada vez mais interessados. E cuide para nunca deixar que eles fiquem abandonados e sem respostas.

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